Conceitos interessantes sobre café
TUDO COMEÇA NA LAVOURA
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Via de regra, uma fezenda que
produz cafés especiais tem a aparência de um bonito jardim. Isso provém do
extremo cuidado dos produtores em todas as etapas do processo, da seleção e
plantio das mudas até o beneficiamento, classificação e estocagem dos grãos.
Quem teve a feliz oportunidade de presenciar uma florada de cafés nunca se
esquece. O perfume das flores é inebriante. Ao lado mudas de café e a
florada.
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CAFÉS VERDES
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Nesta forma que o Lucca compra seus
cafés. Grãos verdes, todos com certificação de origem, e que se enquadram na
classificação adotada internacionalmente como Cafés Especiais. Os Cafés
Especiais diferem dos cafés comerciais pelos critérios mais rígidos de
classificação física e sensorial. Nenhum defeito grave é admitido. Conhecer a
origem do grão é fundamental. Todos os lotes são certificados por entidades
notórias e idôneas. Na foto um café peneira 17/18 e ao lado, o raro grão moca ou
“peaberry”.
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O CAFÉ CEREJA
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Obrigatoriamente, para que um café
seja qualificado como especial, os frutos tem que ser colhidos todos maduros. A
contaminação de frutos verdes, traz adstringência e azedume à bebida. A colheita
de um café especial tem que ser criteriosa, por isso chama-se colheita seletiva,
ou seja seleciona-se somente grãos maduros, diferentemente da derriça, onde
todos os grãos são misturados.
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BOURBON E OUTROS VARIETAIS
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Atualmente, no mundo dos cafés
especiais, já se fala em desenvolvimento de variedades que melhorem as
características de aroma e sabor à bebida. No passado, as variedades eram
desenvolvidas somente com o objetivo no aumento de produtividade. Uma das
variedades que mais atributos acrescenta à bebida, é o Bourbon, que tanto pode
ser vermelho ou amarelo. Outros varietais também cultivados são: Mundo Novo,
Catuaí, Catucaí, Icatú entre outros.
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O CEREJA DESCASCADO E O DESMUCILADO
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Um dos processos que garante 100%
de qualidade ao café, é o descascamento do grão após ser colhido maduro. Neste
processo, a casca é retirada antes do processo de secagem, encurtando o período
no terreirão, e também separando os verdes que eventualmente foram colhidos
junto. No café desmucilado, a polpa ou mucilagem também é retirada, por processo
mecânico ou em tanques de fermentação. Nos CD’s podemos perceber melhor as notas
florais e frutadas. Os desmucilados proporcionam uma bebida limpa com acidez
marcante.
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O CAFÉ NATURAL OU “LATE HARVEST”
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Neste processo, o café colhido
maduro é seco com a casca e a polpa. Assim os açúcares tem tempo para migrarem
até a semente durante todo o processo de secagem. É produzido em regiões como o
Cerrado Mineiro, onde o regime de chuvas é mais regular e permite secagem
perfeita. Em outras regiões também se encontram excelentes naturais, como Sul de
Minas e Mogiana. Também chamado de “late harvest” ou colheita tardia como nos
vinhos de sobremesa.
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